quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O mensalão existiu, então todos os atos do governo são ilegais, até a eleição da Dilmarionete Ducheff.

Finalmente a farsa PTralha chega ao fim.
O mensalão não só existiu, como condenou os três principais membros do PT  envolvidos no bando de ladrões e vagabundos.
Bem que eu gostaria de ver a cara do Sebento após a condenação de seus bate paus. 
Hoje, alguns ministros do STF lavaram a alma do sofrido povo Brasuca, mesmo os que votam no PT por pura ignorância ou simples manutenção de privilégios.
Segundo o estatuto do PT, membros do partido quando condenados por algum crime tem que ser expulsos.
Será que o partido das Ratazanas Vermelhas irá expulsar seus mais ilustres criminosos?
Com a condenação desses pústulas o país entra em uma nova ordem, onde o recado está dado, vagabundo e corrupto que pretende sair candidato a político com a intenção de roubar, é bom colocar as barbas de molho. Abriram a porta das punições e a tendência e que essa novidade se torne coisa comum.
A câmara fedemal está enrolando um bocado para cassar os mandatos de João Paulo Cunha e  Waldemar da Costa Neto. O estatuto da câmara é claro, deputado condenado tem que ser cassado.
Bem, ao final da sessão de hoje os votos dos ministros que condenaram os vagabundos vermelhos foram obras de arte patriótica, deram um banho de ética e moralidade, e ainda mais, mandaram um recado para o EX presidente Defuntus Sebentus, que aquela conversa de nada saber só cola em PTista vagabundo, jornaleiro amestrado e eleitor otário.
O Sebentão só está fora desse angú, porque a oposição covardemente não fez o trabalho dela de cair matando e mostrar que ele sempre foi o chefe do bando,mesmo negando a existência dos crimes até o dia em que o primeiro corrupto foi condenado pelo STF.
 Agora, se o mensalão foi uma associação de políticos que receberam dinheiro público para votar de acordo com as vontades do governo do Sebento, e isso é comprovadamente crime. 
Pela lógica, todos resultados em atos do governo a partir deste dia são de alguma maneira ilegais. Assim como foram ilegais a reeleição do Sebento e a eleição da Dentuça. pois eles usaram de meios criminosos para se perpetuarem no poder.
Com a condenação dos quadrilheiros vermelhos o DESgoverno da Dilmarionete Ducheff é no mínimo imoral, para não dizer ilegal.
E as leis votadas no congresso nesse tempo, terão validade? Afinal ,elas são resultado de acordos bandidos para satisfazer os interesses do DESgoverno.



Na minha opinião tudo que aconteceu no congresso fedemal após 2003 é eivado de ilegalidades.

VIVA O BRASIL 
E PHOD@M-SE OS PTRALHAS!!!!

sábado, 20 de outubro de 2012

Mensalão: a condenação de Dirceu, inexoravelmente, incrimina Lula


O que se discute aqui é o óbvio: se a teoria do domínio do fato serve para incriminar José Dirceu, a fortiori (com maior razão), também serve para incriminar Lula.

Desde o início do julgamento do mensalão, percebe-se nítida divergência entre o relator, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandwski. Contudo, na parte em que trata do acusado José Dirceu, a divergência ficou bem mais acentuada. O voto do relator é parecido com uma peça acusatória. Por outro lado, o voto do revisor nada se diferencia de uma peça defensiva. Peço venia aos dois ministros, mas estou apenas constatando uma realidade que, aliás, será consignada no livro que lançarei em breve.
O relator afirma que há provas abundantes da culpa de Dirceu. Em sentido contrário, o revisor diz que não há prova alguma. A realidade é que a prova técnica contra Dirceu é extremamente frágil. Nesse diapasão, pela ótica dos princípios que norteiam o processo penal, o revisor tem razão, mormente porque, Jefferson, que poderia ser utilizado como testemunha ou delator, beneficiado pela delação premiada, foi incluído no processo como acusado, fragilizando por demais o viés probatório da revelação que fez sobre o esquema criminoso. Ocorre que o cenário delitivo é gigantesco e aí fica difícil não enxergar a lógica, isto é, a ação dos que estão por trás dos executores. Aliás, a ministra Rosa Weber, invocando “a lógica autorizada pelo senso comum”, ressaltou que na Justiça Trabalhista ela proferiu diversos votos, sob a inspiração de Malatesta, no sentido de que “o ordinário se presume, só o extraordinário se prova”. Conquanto esse entendimento possa ter agasalho nas lides laborais, em matéria penal, ao meu sentir, ele acutila os princípios da verdade real, presunção de inocência e in dubio pro reo.
Em socorro ao raquítico quadro probatório, que poderia ser derrubado pelo princípio do in dubio pro reo, os ministros que fazem divergência ao revisor invocaram a teoria do domínio do fato, importada do direito alemão. Ocorre que a teoria do domínio do fato não dispensa prova, caso contrário, estar-se-ia institucionalizando a punição pela simples relação hierárquica. Assim, por exemplo, o chefe da repartição seria punido por crime ocorrido na sua área de atuação, independente da relação de causalidade, dolo ou culpa, bastando haver relação lógica de que ele, como chefe, teria o domínio da situação. Isso fere os princípios que norteiam a responsabilidade penal subjetiva. Daí a condenação de Dirceu surpreender muita gente, inclusive eu, que não acreditava que iria acontecer, mas que hoje é uma realidade, diante dos três votos nesse sentido e da predisposição condenatória de outros ministros.
Como disse em artigo anterior, o STF pode tudo, uma vez que é a última instância na dicção do direito. Assim, pragmaticamente, é despiciendo discutir o acerto ou erro da decisão condenatória, que ora se vislumbra. O que se discute aqui é o óbvio: se a teoria do domínio do fato serve para incriminar José Dirceu, a fortiori (com maior razão), também serve para incriminar Lula. Nesse sentido, como o relator consignou que o “elevadíssimo cargo” que era ocupado por Dirceu lhe conferia o domínio do fato. Por razão maior, o cargo máximo que era ocupado por Lula lhe coloca em situação de responsabilidade superior.
Aliás, se em relação a Dirceu, o depoimento de Jefferson não foi confirmado por outras testemunhas, o mesmo não aconteceu em relação a Lula. Segundo o voto do relator, o depoimento de Jefferson, dando conta de que informara ao ex-Presidente a existência do mensalão, teve  ampla confirmação. Vejamos trecho do voto: “A testemunha (refere-se a Arlindo Chinaglia) também confirmou que participou de reunião em que o acusado ROBERTO JEFFERSON informou ao Presidente Lula sobre a existência dos pagamentos. Aliás, todos os interlocutores citados por ROBERTO JEFFERSON – Senhores Arlindo Chinaglia, Aldo Rebello, Walfrido dos Mares Guia, Miro Teixeira, Ciro Gomes e o próprio ex-Presidente da República – confirmaram que foram informados, por ROBERTO JEFFERSON, nos anos de 2003 e 2004, sobre a distribuição de dinheiro a parlamentares para que votassem a favor de projetos do interesse do Governo. Portanto, muito antes da decisão de ROBERTO JEFFERSON de delatar publicamente o esquema.” Isso desmente o ex-Presidente Lula de que “não sabia de nada” sobre o mensalão.
O ministro Joaquim Barbosa também consignou no voto que “o senhor Ricardo Espírito Santo Salgado, presidente do banco Espírito Santo, afirmou que manteve várias reuniões, diretas e pessoais, com o próprio Presidente da República.” Ora, o que o presidente de um banco privado faria em reunião direta e pessoal com o Presidente da República? A resposta a esse questionamento pode ser vista em outro trecho do voto do relator: “Roberto Jefferson disse em depoimento prestado à PF e confirmado em juízo, o seguinte: Que José Dirceu afirmou ao declarante que o PT estaria sem recursos para cumprir o acordo, uma vez que a PF havia prendido 62 doleiros. Que em um encontro ocorrido no início de janeiro de 2005, o então ministro afirmou que havia recebido, juntamente com o Presidente Lula, um grupo da Portugal Telecom ;com o Banco Espírito Santo, que estaria em negociações com o Governo brasileiro. Que José Dirceu afirmou que haveria a possibilidade de que referido grupo econômico pudesse adiantar cerca de oito milhões de euros, que seriam repartidos entre o PT e o PTB.”
O nome do ex-Presidente Lula está em várias partes do voto do relator, de forma a não deixar dúvida alguma de seu envolvimento com o esquema criminoso. Mas não é só isso. Ao contrário de Dirceu, que não praticou nenhum ato material, pelo menos não deixou rastro disso, Lula praticou atos materiais, que se enquadram como uma luva nos artigos 13 e 29 do Código Penal. Senão vejamos. Duas foram as principais fontes de recursos do mensalão. A primeira está relacionada aos contratos fraudulentos com as empresas de publicidade de Valério. Para viabilizar a contratação de tais empresas, foi editado o decreto 4.799/2003, que além de afastar o incômodo da licitação, permitindo a contratação direta, conferiu poderes a Valério para funcionar como uma espécie de administrador de recursos públicos. Esse decreto foi assinado pelo ex-Presidente Lula, a mando de quem não se sabe, mas a assinatura é dele.
Outra importantíssima fonte de recursos do mensalão veio de empréstimos consignados em folha de pagamento a aposentados do INSS. Primeiro foi editada a Medida Provisória 130, que criou os empréstimos. Assim, que foi publicada a MP, o banco BMG, envolvido no esquema, procurou habilitar-se para fazer tais empréstimos. Contudo, não obteve êxito, porque um inconveniente parecer da Procuradoria Federal do INSS aduziu que os empréstimos somente poderiam ser realizados por bancos públicos, pagadores de benefícios previdenciários. O empecilho foi superado com a edição do decreto 5.180, dispondo expressamente que mesmo banco privado, ainda que não fosse pagador de benefício previdenciário, poderia se habilitar. Graças à explicação do referido decreto, o BMG logrou êxito à habilitação. Tanto a medida provisória como o decreto foram assinados pelo ex-Presidente Lula, a mando de quem não se sabe, mas a assinatura é dele.
Além da assinatura do “democrático” decreto, que inclusive levou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a representar criminalmente contra o ex-Presidente, arquivada pelo então procurador-geral da República Antonio Fernando, Lula enviou mais de dez milhões de cartas (assinadas por ele) a aposentados, anunciando a “novidade” dos empréstimos, o que fez o BMG, com apenas dez agências, faturar três bilhões de reais, superando a Caixa Econômica, com suas duas mil agências. Vale lembrar, que o BMG “emprestou” bastante dinheiro ao PT, sem qualquer garantia.
Dispõe o artigo 13 do Código Penal: “O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.” Considerando que as duas principais fontes de recursos do mensalão decorreram de atos praticados por Lula, não resta dúvida de que, se não fosse ele, o resultado não teria ocorrido (como ocorreu). Assim, de acordo com o artigo 29 do Código Penal que dispõe: “Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.”, Lula teria que ter sido acusado, nem precisaria invocar a teoria do domínio do fato, porquanto a conduta dele está inserida na cadeia de causalidade, sendo que há provas abundantes disso, inclusive do dolo. A propósito, por causa dessa aberrante omissão, representei contra o ex-procurador-geral da República (PGR) Antonio Fernando, autor da denúncia do mensalão, a fim de que fosse apurado crime de prevaricação, por ele ter deixado Lula fora da acusação, não obstante o ex-Presidente ter praticado atos escandalosamente destinados a fomentar o esquema criminoso. A representação foi arquivada, sem que o mérito tenha sido enfrentado.
No ano passado, representei ao PGR, Roberto Gurgel, apontando fatos que indicam o envolvimento do ex-Presidente Lula no esquema do mensalão, que inclusive sustentam ação de improbidade contra ele, em trâmite na 13ª Vara Federal do Distrito Federal. Recentemente, Gurgel arquivou a representação, alegando que os fatos nela contidos são objetos de apuração no inquérito policial 2.474, que tramita no STF desde março de 2007.  Agora, com a condenação de Dirceu que, por diversas vezes, falou que nada fazia sem o conhecimento e a anuência de Lula, bem como as várias passagens do voto do relator, apontando o envolvimento direto do ex-Presidente, sem contar que na teoria do domínio do fato, Lula estava acima de Dirceu, não tem como deixá-lo impune. Lula não é uma entidade para ficar incólume à lei nem é um idiota, para não responder pelos seus atos, porquanto, ainda que não tivesse discernimento algum, deveria ser submetido à medida de segurança, nos termos do artigo 97 do Código Penal.
Para saber mais sobre a realidade do mensalão, que não sai nos boletins oficiais, vide os artigos: “Mensalão: o que poucos sabem, e o Brasil deveria saber”; “Lula, Dirceu e os Tuiuiús: a realidade oculta do mensalão”bem como outros artigos que estão no meu sitewww.manoelpastana.com.br

Teste seu esquerdismo


Teste seu esquerdismo

Rodrigo Sias
Mídia Sem Máscara

A esquerda brasileira alcançou o auge de seu poder com a vitória eleitoral de Dilma Rousseff para presidência da nação em 2010. Depois de 8 anos de FHC e mais 8 anos de Lula, a esquerda já garantiu, no mínimo, 20 anos ininterruptos de comando do país.

E assim seria mesmo caso Dilma não tivesse vencido. Em todas as últimas três eleições presidenciais, não havia um único representante de algo que pudéssemos caracterizar vagamente de “expressão política de direita”.

Quando muito, observaram-se algumas vozes isoladas ou forças descaracterizadas e fazendo mil e uma concessões ao discurso esquerdista reinante.

Na última eleição, a única boa novidade para a “direita”, foi o movimento anti-abortista, o qual levou as eleições para o 2º turno, quando já não havia mais dúvida de que Dilma seria vitoriosa ainda no 1º turno.

Como isto aconteceu?

Uma das explicações é de que as forças conservadoras do país, convencidas por seus próprios adversários de que a queda do Muro de Berlim em 1989 e o fim da URSS dois anos depois punham fim ao marxismo e a ideia de revolução, foram todas subjugadas e dominadas com seu próprio consentimento, caindo na estratégia gramsciana de FHC e do Partido dos Trabalhadores.

Uma direita descaracterizada e usando a linguagem da esquerda é justamente o resultado da “guerra cultural” preconizada por Antônio Gramsci, cujo objetivo era a transformação do Partido Comunista em um “ente invisível”, um “imperativo categórico”, o qual dominaria todos os aspectos da vida terrena, antes mesmo da tomada do poder propriamente dito.

Invariavelmente, percebo que várias pessoas que se consideram conservadoras ou liberais – ou basicamente de “direita” – acreditam e, muitas vezes defendem, a agenda política da esquerda em temas como liberação das drogas, aborto, eutanásia e casamento entre pessoas do mesmo sexo. Muitas ainda possuem uma percepção totalmente equivocada da história e mesmo dos processos políticos.

Essa constatação empírica mostra como a esquerda no Brasil alcançou o ideal do lendário estrategista militar chinês Sun Tzu em seu clássico livro “A Arte da Guerra”:
Lutar e vencer todas as batalhas não é a glória suprema. A glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar. É preferível capturar o exército inimigo a destruí-lo. (…) Dominar o inimigo sem combater, isso sim é o cúmulo da habilidade.
Para reverter esse estado de coisas, as forças contrárias ao chamado “marxismo cultural” devem estar cientes da estratégia dos adversários e conhecer profundamente as teses nas quais devem contrapor-se.

Tendo esse panorama em mente, bolei uma série de três testes com perguntas sobre história mundial, história do Brasil, cultura, política, direito, economia, dentre outros assuntos, para diagnosticar o quanto a mente de liberais e conservadores – “direitistas” por assim dizer – foi abalada pela guerra cultural.

Recorrendo novamente a Sun Tzu, para vencer uma batalha é necessário conhecer seu adversário e ter um profundo autoconhecimento.

“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas. (...) É de suprema importância atacar a estratégia do inimigo.”

Serão 21 perguntas divididas em três testes. Cada pergunta possui quatro alternativas com uma pontuação distinta. Ao final do teste, soma-se a pontuação e tem-se um pequeno diagnóstico da situação. As respostas serão apresentadas no fim de cada teste.

TESTE 1

1) Qual foi o serviço secreto estrangeiro que mais operou durante o início da década de 60 no Brasil, em especial, no período antes da deposição de João Goulart?
a) CIA, o serviço secreto dos EUA.
b) MI6, o serviço secreto da Inglaterra.
c) Mossad, o serviço secreto de Israel.
d) O serviço secreto de Cuba, DGI, contado com apoio do serviço secreto soviético, a KGB.

2) O “Regime de 64” (1964-1985) foi responsável por quantas mortes e desaparecimentos políticos?
a) Cerca de 400 mortes e desaparecimentos.
b) Cerca de 30 mil mortes e desaparecimentos.
c) Cerca de 1 milhão de mortes e desaparecimentos.
d) Cerca de 3 mil mortes e desaparecimentos.

3) O Nacional Socialismo ou Nazismo de Adolf Hitler era um movimento:
a) Capitalista e reacionário.
b) Revolucionário e totalitário.
c) Nacionalista de direita.
d) Conservador de direita.

4) O Partido da Social Democracia Brasileira, o PSDB, pertence a qual posição ideológica?
a) Direita.
b) Centro-direita.
c) Extrema-direita.
d) Centro-esquerda.

5) A Inquisição da Igreja Católica, em 12 séculos de funcionamento, condenou à morte por heresias e outros crimes:
a) Estatísticas variam, mas é seguro afirmar que a Inquisição matou menos de 10 mil pessoas em mais de 1.200 anos de funcionamento, mostrando inclusive maior clemência que tribunais civis da época.
b) De 4 a 5 milhões de pessoas, perseguindo judeus, gays e minorias em geral.
c) De 10 a 20 milhões de pessoas, destruindo grande parte da população europeia.
d) De 700 a 900 mil pessoas, em sua maioria acusadas de bruxaria ou sodomia.

6) A grande mídia brasileira – jornais de circulação nacional e TV de alcance nacional –, em relação ao fenômeno da “guerra cultural”, são ideologicamente:
a) Comprometidos, ou seja, colaboram com a “guerra cultural”.
b) De direita, ou seja, atacam os valores progressistas e oprimem a livre expressão artística, só a aceitando, quando são lucrativas.
c) De extrema direita, ou seja, tentam impor seus valores reacionários à população.
d) Neutros, ou seja, apenas transmitem com preocupações na audiência e na lucratividade.

7) A “Teologia da Libertação” é:
a) Um sintoma e o resultado da infiltração comunista na Igreja Católica.
b) Um movimento de renovação da Igreja Católica.
c) Uma ala da Igreja com maiores preocupações com os pobres e excluídos.
d) Um movimento teológico que se desvirtuou e se transformou em um movimento meramente político.

TESTE 2

1) As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – FARC são um grupo de guerrilheiros militantes que:

a) Se desvirtuaram dos ideais comunistas para seguir práticas capitalistas como o tráfico de drogas.
b) É ligado aos indígenas e à população excluída da Colômbia.
c) Seguem a tradição comunista de se financiar com atividades ilegais, estando integradas na ação do Foro de São Paulo.
d) Não abandonou os ideais políticos e usa o tráfico de drogas para se manter ativamente na vida política colombiana.

2) Ernesto “Che” Guevara foi:
a) Um assassino guerrilheiro, tipicamente comunista.
b) Um homem de belos ideais e preocupações humanitárias, mal compreendido.
c) Um combatente contra o Imperialismo dos EUA.
d) Um bandido assassino sem nenhuma ideologia que só criou problemas por onde andou.

3) O Foro de São Paulo, criado em 1990, é:
a) Um ambiente de debates com viés de esquerda, sobre os problemas latino-americanos.
b) Um órgão conspirador e articulador das esquerdas latino-americanas para orquestrar e articular a tomada de poder na região.
c) Um fórum de debates entre fósseis comunistas, cheios de ideais retrógrados, mas sem implicações práticas para a política na América Latina.
d) Uma invenção da extrema-direita com o objetivo de denegrir a imagem das esquerdas latino-americanas.

4) A recém-inaugurada “Comissão da Verdade” tem como principal objetivo:
a) Satisfazer o desejo de dinheiro por parte de ex-militantes de esquerda.
b) Reparar e promover conforto às vitimas da perseguição do Estado durante a Ditadura Militar.
c) Permitir investigações sobre o período da Ditadura Militar Brasileira.
d) Desmoralizar as Forças Armadas e reescrever a história com mentiras oficiais,além de extorquir recursos financeiros do Estado.

5) Escolha a sentença que melhor representa o significado da chamada “luta pela legalização do aborto”.
a) É um direito de a mulher decidir sobre seu próprio corpo sem as limitações impostas pela sociedade machista.
b) Trata-se do nome propagandístico dado ao subsídio direto e indireto de grandes fundações bilionárias para viabilizar um necessário controle de natalidade, em especial, no 3º Mundo.
c) É parte de um programa fanático cujo objetivo é o controle de natalidade, a destruição da família tradicional e a maior intervenção do Estado na vida dos cidadãos.
d) Baseia-se no princípio do Estado Laico e é necessário para um aprimoramento do planejamento familiar, impedindo mulheres pobres de abortarem em clínicas clandestinas.

6) O poderoso comércio internacional de drogas desenvolveu-se:
a) Por conta da proibição arbitrária do consumo de drogas.
b) Como parte de uma estratégia soviética para atacar as bases da civilização ocidental.
c) Como consequência da dinâmica perversa do Capitalismo, que possibilita o conluio entre bancos, traficantes e vendedores de armas.
d) Como caminho natural da ação de gângsteres e bandidos, no rastro de Estados falidos e polícias corruptas.

7) A visão da esquerda sobre os fatos e realidades do mundo:
a) É decorrente de um senso moral invertido e de uma ideia psicótica da realidade baseada, entre outras premissas, na “luta de classes”.
b) Expõe maiores preocupações sobre a situação dos pobres e excluídos.
c) É moldada por ideias estereotipadas e simplistas acerca das grandes questões.
d) Baseia-se em interpretações equivocadas, porém, utópicas sobre os problemas das pessoas.

TESTE 3

Terminando a série “Teste seu esquerdismo”, apresento mais uma rodada de 7 perguntas para testar a dimensão do estrago feito pela Guerra Cultural gramsciana. Vamos a elas:

1) O casamento entre pessoas do mesmo sexo é:
a) Um direito negado aos homossexuais por conta de preconceitos religiosos.
b) Uma anomalia jurídica inventada com o objetivo de demolir as bases do Direito de família e reinventar a própria noção de família.
c) Uma modernização no arcabouço legal para abarcar novas modalidades de relacionamento.
d) Uma reinvindicação desnecessária do ponto de vista legal, uma vez que os parceiros homossexuais podem recorrer a outros mecanismos em casos de herança e partilha de bens.

2) O projeto de desarmamento com fins de diminuição da violência no Brasil é uma campanha:
a)  Patética do ponto de vista prático e repressora do ponto de vista moral e político, pois quer retirar do cidadão comum o direito a autodefesa.
b) Uma medida populista, sempre aventada em grandes emergências, mas sem grandes efeitos.
c) Muito necessária, pois somente o Estado possui o monopólio do uso da força.
d) Essencial, pois precisamos de uma sociedade sem armas e sem violência.

3) Quando assumiu o governo, Lula passou a aplicar o programa econômico constante na “Carta ao Povo Brasileiro”, que, em resumo, se comprometia com o respeito aos contratos e com uma gestão ortodoxa da economia brasileira. Deste fato podemos tirar as seguintes conclusões:a) Lula abandonou os ideais da esquerda e passou para o lado conservador.
b) Tratava-se apenas de uma concessão temporária para ganhar a confiança do empresariado – tal como fez Lenin com a NEP de 1921 – enquanto o ideal esquerdista ia sendo implementado em todas as outras áreas.
c) Lula manteve-se fiel às ideias de esquerda, mas como é pragmático, preferiu uma gestão mais conservadora na economia.
d) Na área econômica, com a queda do Muro de Berlim, todas as esquerdas que tomaram o poder, passaram a utilizar uma politica econômica ortodoxa, e Lula não foi uma exceção.

4) A Segunda Guerra Mundial foi causada fundamentalmente por:
a) Por uma disputa imperialista por mercados e recursos naturais
b)  Stalin, que foi quem a planejou, armando a Alemanha nazista para usá-la como “navio quebra gelo da revolução”.
c) Por regimes militaristas e suas ambições de conquista mundial.
d) Por interesse das potências europeias em destruir a URSS.

5) O século XX foi o mais violento da história. Isso se deveu, entre outras coisas:
a) Devido ao grande avanço do capitalismo imperialista, que tentou destruir o bloco socialista através de inúmeras guerras, em especial, durante a 2ª Guerra Mundial.
b) O desenvolvimento da indústria armamentista, que passou a produzir armas cada vez mais mortíferas, visando lucros.
c) A inauguração da era do genocídio em massa, baseada em ideologias totalitárias e revolucionárias, dentre elas, o nazismo e o comunismo.
d) O advento das armas nucleares que passaram a assombrar o mundo desde então.

6) A ascensão das esquerdas em toda a América Latina deve-se principalmente:
a) À insatisfação com os governos neoliberais anteriores, que falharam em atender as necessidades básicas da população.
b) À articulação estratégica e tática feita por diversas forças políticas latino-americanas no âmbito do Foro de São Paulo.
c) Uma “onda política” típica em uma região marcada pela desigualdade e a exclusão social.
d) À conscientização política da população de baixa renda e à articulação de movimentos sociais.

7) A suspensão do Paraguai do bloco econômico MERCOSUL é mais bem explicada pela seguinte sentença abaixo:
a) Os governos de Argentina, Brasil e Uruguai estão comprometidos com a democracia e não poderiam tolerar o “golpe de Estado branco” contra o ex-presidente Fernando Lugo.
b) A deposição de Lugo foi uma desculpa oportunista para incorporar a Venezuela no Mercosul, ignorando a vontade do Parlamento paraguaio e cumprindo a estratégia moldada no Foro de São Paulo.
c) Foi uma jogada audaciosa da diplomacia brasileira para ganhar mercados para nossa indústria na Venezuela.
d) Revela mais uma vez a incompetência e o despreparo da diplomacia presidencial petista para lidar com os conflitos no âmbito regional.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Governos Militares

O QUE OS GOVERNOS MILITARES FIZERAM EM 21 ANOS 
Estamos publicando esta matéria até para comparar. Como Lula gosta de fazer, comparar.

Ele gosta de fazer comparações com governos anteriores. Então tivemos a idéia de comparar os governos militares aos civis. Comparamos os 21 anos do governo daqueles, com os 25 anos dos governos atuais. Quatro anos mais!

Claro que vai haver gente que dirá que naquela época o esquadrão da morte matava. É verdade! Matava bandidos. Até acreditamos que morreram inocentes. Mas e hoje? Também não morrem centenas, milhares de inocentes, nas mãos de bandidos? E o governo o que faz? Não tem se mostrado  eficiente para acabar com esse derramamento de sangue!
Tem gente morrendo todos os dias.
O governo não é capaz nem de por fim a essa corrupção que enoja e inunda constantemente as páginas dos jornais brasileiros e internacionais.
As realizações

Pensando bem, achamos que, por causa das realizações daqueles governos passados, é que se colhe alguns frutos atualmente. Apesar de o governo atual ainda ser mal agradecido. Diz ser ele o responsável pelo sucesso da economia. "Nunca antes neste pais..." E atrás deste bordão despeja vilipêndios sobre administrações anteriores.

Este país está crescendo, sim! Mas graças à iniciativa privada, pois a infraestrutura continua sem investimentos. O agronegócio, grande responsável pelo crescimento do nosso PIB tem de enfrentar estradas esburacadas, portos e aeroportos defasados para realizar suas exportações. Sem falar no MST que ainda destrói o que está pronto e sendo
produzido no campo.

A infraestrutura deste país, data dos governos militares e anteriores. Atualmente, só de alguns governos estaduais, principalmente São Paulo e outros estados progressistas.

Mas vamos às obras realizadas por aqueles governos entre 1964 e 1985. E nos corrijam se houver exageros ou erros:


 Restabelecimento da autoridade;

- Criação de 13 milhões de empregos;

- A Petrobrás aumentou a produção de 75 mil para 750 mil barris/dia de petróleo;

- Estruturação das grandes construtoras nacionais;

- Crescimento do PIB de 14%;

- Construção de 4 portos e recuperação de outros 20;

- Criação da Eletrobrás;

- Implantação do Programa Nuclear;

- Criação da NUCLEBRÁS e subsidiárias;

- Criação da EMBRATEL e TELEBRÁS (antes, não havia "orelhões" nas ruas nem se falava por telefone entre os Estados);

- Construção das Usinas ANGRA I e ANGRA II;

- Desenvolvimento das INDÚSTRIAS AERONÁUTICA e NAVAL (em 1971 o Brasil foi o 2º maior construtor de navios do mundo);

- Implantação do PRÓ-ÁLCOOL em 1976 (em 1982, 95% dos carros no país rodavam a álcool);

- Construção das maiores hidrelétricas do mundo: TUCURUÍ, ILHA SOLTEIRA, JUPIÁ e ITAIPÚ;

- Brutal incremento das exportações, que cresceram de 1,5 bilhões de dólares para 37 bilhões; o país ficou menos dependente do café, cujo valor das exportações passou de mais de 60% para menos de 20% do total;

- Rede de rodovias asfaltadas, passou de 3 mil para 45 mil km;

- Redução da inflação galopante com a criação da Correção Monetária, sem controle de preços e sem massacre do funcionalismo público;

- Fomento e financiamento de pesquisa: CNPq, FINEP e CAPES;

- Aumento dos cursos de MESTRADO e DOUTORADO;

- INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM;

- Criação do FUNRURAL, a previdência para os cidadãos do campo;

- Programa de merenda escolar e alimentação do trabalhador;

- Criação do FGTS, PIS, PASEP; (**)

- Criação da EMBRAPA (70 milhões de toneladas de grãos); (**)

- Duplicação da rodovia RIO-JUIZ DE FORA e da VIA DUTRA;

- Criação da EBTU;

 - Implementação do Metrô em SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO, BELO HORIZONTE, RECIFE e FORTALEZA;

 - Criação da INFRAERO, proporcionando a criação e modernização dos aeroportos brasileiros (GALEÃO, GUARULHOS, BRASÍLIA, CONFINS, CAMPINAS - VIRACOPOS, SALVADOR, MANAUS);

- Implementação dos PÓLOS PETROQUÍMICOS em São Paulo (Cubatão) e na Bahia (Camaçari);

- Investimentos na prospecção de petróleo no fundo do mar que resultaram na descoberta da bacia de Campos em 1976;

- Construção do PORTO DE ITAQUÍ e do terminal de minério da Ponta da Madeira, na Ilha de São Luís no Maranhão;

- Construção dos maiores estádios, ginásios, conjuntos aquáticos e complexos desportivos em diversas cidades e universidades do país;

- Promulgação do 'Estatuto da Terra', com o início da Reforma Agrária pacífica;

- Polícia Federal;

- Código Tributário Nacional;

- Código de Mineração;

- Implantação e desenvolvimento da Zona Franca de Manaus;

- IBDF - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal;

- Conselho Nacional de Poluição Ambiental;

- Reforma do TCU;

- Estatuto do Magistério Superior;

- INDA - Instituto de Desenvolvimento Agrário;

- Criação do Banco Central (DEZ/64);

- SFH - Sistema Financeiro de Habitação;

- BNH - Banco Nacional de Habitação; (***).

- Construção de 4 milhões de moradias;

- Regulamentação do 13º. salário;

- Banco da Amazônia;

- SUDAM;

- Reforma Administrativa, Agrária, Bancária, Eleitoral, Habitacional, Política e Universitária;

- Ferrovia da soja;

- Rede Ferroviária ampliada de 3 mil e remodelada para 11 mil Km;

- Frota mercante de 1 para 4 milhões de TDW;

- Corredores de exportações de Vitória, Santos, Paranaguá e Rio Grande;

- Matrículas do ensino superior de 100 mil em 1964 para 1,3 milhões em 1981;

- Mais de 10 milhões de estudantes nas escolas (que eram realmente escolas);

- Estabelecimentos de assistência médico sanitária de 6 para 28 mil;

- Crédito Educativo;

- Projeto RONDON;

- MOBRAL;

- Abertura da Transamazônica com instalação de agrovilas;

- Asfaltamento da rodovia Belém-Brasília;

- Construção da usina hidrelétrica de Boa Esperança, no Rio Parnaíba;

- Construção da Ferrovia do Aço (de Belo Horizonte a Volta Redonda);

- Construção da PONTE RIO-NITERÓI;

- Construção da rodovia RIO-SANTOS (BR 101); e

- E o mais importante, impediram a implantação de uma 'FARC' no Brasil'.
(Dezembro/2008) 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

BRITTO: "ESQUEMA TRIANGULAR VIROU TENTACULAR"


"Partidos foram açambarcados pelo partido que fez o chefe do Executivo de então", disse Ayres Britto, abrindo o voto final sobre o núcleo político da Ação Penal 470 "estranhável é a coalizão argentária, à base de propina", completou; "A aliança foi feita à base de compra"; bate-se o último prego no caixão dos petistas; "houve profanação do serviço público por um vendilhão de sua função", completou; "modo de fazer política interpartidário é catastrófico"; link
11 DE OUTUBRO DE 2012 ÀS 11:16
247 - "Um partido não tem o direito de se apropriar de outro, especialmente à base de propina", diz Ayres Britto, iniciando voto final sobre o núcleo político da Ação Penal 470. "Não há mais dúvida de que a denúncia se estruturou em torno de práticas delituosas oriundas de núcleos embricados: político, financeiro e publicitário", disse. O presidente do STF somou em exatos R$ 157.748.924,52 o total dos desvios produzidos no chamado mensalão. 
“O que era triangular se tornou tentacular”, disse Ayres, falando a respeito do esquema montado. “Não há nenhum réu que não se relacionasse com Marcos Valério”, lembrou o ministro. “Ele tinha o dom da ubiquidade, estava em todos os lugares”, completou. "Era praticamente impossível não lidar com ele sem entrar no esquema de corrupção", agregou. "A partir de uma renitente visão patrimonialista, um projeto de poder que vai muito além de um quadriênio quadruplicado foi arquitetado", disse.
"Cada fato isolado ganha sentido pleno no conjunto probatório", afirmou o ministro. "As vísceras dos fatos estão expostos", continuou. 

COMENTÁRIOS

1 comentários em "Britto: "Esquema triangular virou tentacular""
  1. RESPONDA MINISTRO 11.10.2012 às 19:12
    TODOS QUE ASSISTIRAM AO JULGAMENTO DO NÚCLEO POLÍTICO DO MENSALÃO NOTARAM A GRANDE ATENÇÃO QUE O MINISTRO CELSO DE MELLO DEU À TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO EM SEU VOTO. COM UM PLACAR ACACHAPANTE DE 8X2 NA CONDENAÇÃO DE JOSÉ DIRCEU A TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO FOI, SEM DÚVIDA, O PRINCIPAL FATOR DA CONDENAÇÃO. IMPOSSÍVEL, COMO DISSERAM OS MINISTROS, QUE DIRCEU (MINISTRO CHEFE DA CASA CIVIL) NÃO TIVESSE CONHECIMENTO DOS FATOS E QUE DELES NÃO PARTICIPASSE, ATRAVÉS DE ORDENS E OU APROVAÇÕES. EM SUMA, DIRCEU FOI CONDENADO PELA TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO – SEM NENHUMA DÚVIDA – COM A ANUENCIA DE OITO MINISTROS DO STF QUE CRIARAM JURISPRUDENCIA NESTE ATO. FICA ENTÃO A PERGUNTA: JURISPRUDENCIA FIRMADA, CASO A OPOSIÇÃO REPRESENTE CONTRA O EX-PRESIDENTE LULA JUNTO AO MINISTERIO PÚBLICO (COMO JÁ DISSERAM QUE O FARÃO) ACUSANDO-O DOS MESMOS ATOS DE JOSÉ DIRCEU, O QUE FAZER COM A TEORIA DO DOMÍNIO DOS FATOS JÁ PACIFICADA? DIRCEU SABIA E LULA NÃO TINHA CONHECIMENTO, MESMO PARTICIPANDO DAS REUNIÕES AGENDADAS POR DIRCEU COM MARCOS VALÉRIO NO PALÁCIO DO PLANALTO ? OU SERÁ QUE O VOTO JÁ ESTÁ DECIDIDO? DIFÍCIL ENTENDER O QUE REALMENTE SE PASSA NA CABEÇA DOS MINISTROS DO SUPREMO. CRIARAM UM GRANDE PEPINO – E PEPINO É COISA INDIGESTA.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Ser é uma coisa. Se achar é outra.


‘Mentor’ do mensalão, Dirceu quer virar 

Dirceu, o ‘mentor’ do mensalão, quer se transformar em ‘mártir’

Coitado do Zé.

Perdedor nato. Perdeu na revolução que não houve. Pois falhou a entrada do comunismo, objetivo dos castristas fracassados mundiais. Em quem este pequeno aprendiz de vagabundo comunista acxreditou e ainda não se arrependeu do crasso erro. Só lhe resta o suicídio físico, porque o moral ja foi praticado há muito tempo em sua infância e juventude. Infelizmente o adultero não chegou a ser adulto. Shalom! 

Um dia após condenação, ex-ministro da Casa Civil cogita ir a reunião do PT para dizer ter sido ‘vítima de julgamento político’ e fazer do encontro um ato de desagravo


José Dirceu, que o Supremo Tribunal Federal condenou como mentor do mensalão, passou o dia alimentando a ideia de ir nesta quarta-feira, 10, à reunião do Diretório Nacional do PT para reiterar que é vítima de um julgamento político. Os velhos companheiros o receberiam como a "um mártir"

A ida do réu ao PT, que ainda não está certa, poderá se transformar na primeira reação do ex-ministro chefe da Casa Civil que, por esses dias, tem demonstrado forte abatimento.
Perdeu-se no tempo a imagem daquele jovem ousado que não se curvou em Ibiúna, nos idos de 1968, quando a polícia política varreu o famoso congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). Restaram-lhe os cabelos longos, agora grisalhos.
Desde que o Supremo passou a condenar, um a um, os réus da ação penal 470, Dirceu foi se convencendo de que também não escaparia.
Aos poucos, ele perdeu a eloquência do ministro mais poderoso do primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A esperança por uma absolvição, amparada nos argumentos de sua defesa e na esperança de que ainda teria alguma influência na toga, logo virou decepção ante o voto do ministro Joaquim Barbosa, que lhe atribui o papel de mentor de organização criminosa.
No domingo, quando foi votar em um bairro de classe média de São Paulo, escoltado por uma militância hostil que não permitiu a aproximação dos jornalistas, o ex-ministro já carregava com clareza a condenação - uma sanção contra a qual não caberá recurso, exceto embargos que podem atenuar eventual medida restritiva de liberdade.
À noite, ele retornou a Vinhedo, onde possui residência e tem recebido amigos e familiares. Seu filho, Zeca Dirceu, deputado federal pelo Paraná, lhe tem feito companhia.
O que mais angustia o ex-ministro é o silêncio a que se impôs, orientação expressa de seus defensores, José Luís Oliveira Lima e Rodrigo Dall'Aqua.
Prudência. Os advogados agem com prudência. Eles não querem que um eventual pronunciamento de Dirceu soe como uma afronta à Corte. Amordaçado, é como afirma se sentir, logo ele, que se notabilizou como um contestador aguerrido.




terça-feira, 9 de outubro de 2012

País Desenvolvido é assim.


Julgamento do mensalão não é vergonha, diz Lula


Pela primeira vez na campanha, ex-presidente menciona processo no STF e diz ter ‘orgulho’ de combate à corrupção no seu governo

 
Que mentira. Pois ele é o pai dos PACs. Os >PROGRAMAS DE ACELERAÇÕES DAS CORRUPÇÕES<. Ele só combateu a Ordem e Progresso. Ele instituiu a DESORDEM E O RETROCESSO. É por isso que estamos com nossas Industrias e nossas forças armadas caminhando para o sucateamento total e irreversível se não efetuarmos o repeteco de 64 com urgência.

Julgamento do mensalão não é vergonha, diz Lula

Vergonha é para quem tem. E não para quem não tem, como ele. Pai paupérrimo que roubou tanto que seus filhos ficaram milionários sem merecimento algum.

Milionários Brasileiros, Trabalhadores e Honestos. Me ajudem a passar o Brasil a limpo, com um repeteco de 64. Com nosso Exército Brasileiro governando por 50 anos com o Ensino em Tempo Integral com 4 Refeições Diárias. para criarmos Brasileiros bem formados fisicamente, mentalmente e Espiritualmente. Que saibam eleger e serem eleitos honestamente e democraticamente.
Shalom!






 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Lula comemora


Lula comemora desempenho do PT e ida de Haddad para 2º turno

Ir é uma coisa. Ganhar no segundo turno é outra. Se as urnas falarem a verdade, o Serra esta eleito.
Até agora o pt só mentiu fazendo todos os tipos de mal feitos, de mensalões a superfaturamentos nas obras da copa. E tudo para não desvirtuar os propósitos dos >PROGRAMAS DE ACELERAÇÃO DAS CORRUPÇÕES< Shalom!

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma mensagem na sua página no Facebook para comemorar o desempenho do PT nas eleições municipais e a ida de Fernando Haddad para o segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo.
"Esse é o melhor resultado da história do PT e mostra a força da nossa militância, dos nossos projetos e da nossa vontade de continuar melhorando a vida do povo brasileiro. É o trabalho de cada um de nós que torna nosso sonho possível", afirma o ex-presidente.
Lula lembra que o partido elegeu 624 prefeitos e vai disputar o segundo turno em 22 cidades. "Os resultados desse primeiro turno me dão muitos motivos para comemorar."
O ex-presidente também disse que o desempenho em São Paulo foi bom. O petista postou no site do seu instituto fotos ao lado de Haddad.
"Não foi fácil, mas o povo paulistano acreditou na mudança, no novo, na vontade de transformar São Paulo em uma cidade mais humana e mais justa com todos os seus habitantes. Agora temos motivação de sobra para trabalhar ainda mais e garantir nossa vitória no segundo turno", afirma.
Para Lula, o PT está mais forre do nunca. "Onde já vencemos é hora de fazer um plano consistente de trabalho para realizarmos um governo que melhore a vida das pessoas. E onde ainda temos 2º turno, vamos continuar trabalhando para garantir a eleição de nossos candidatos", afirmou.
Haddad vai disputar o segundo turno com José Serra (PSDB). Após a apuração total das urnas, o tucano obteve 30,75% dos votos válidos, contra 28,98% de petista
Celso Russomanno (PRB) ficou em terceiro lugar, com 21,6% dos votos, seguido por Gabriel Chalita (PMDB), com 13,6%.

impacto do mensalão nas eleições


Gilberto Carvalho admite impacto do mensalão
nas eleições


Contrariando a avaliação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) disse nesta segunda-feira (8) que o mensalão atrapalhou o PT nas eleições, mas que o partido "conseguiu sobreviver a esse obstáculo".
Carvalho, que foi chefe de gabinete de Lula durante todos os oito anos de governo do ex-presidente (2003-2010), classificou o uso do julgamento do escândalo por adversários como uma "saraivada".
"É muito difícil já termos uma opinião formada sobre isso. Que houve um grau de interferência, é evidente. Cidades do interior de São Paulo mais conservadoras nós tivemos mais dificuldades. É evidente que em São Paulo isso teve o seu peso, mas é muito difícil quantificar", disse o ministro, em conversa com jornalistas no fim da tarde desta segunda, no Palácio do Planalto.

Carvalho disse que Lula "minimizou" o impacto do caso nas eleições. Ontem, ao votar, Lula disse que o povo não estava interessado no julgamento, mas se o Palmeiras vai cair para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
O ministro, no entanto, disse que a participação de Lula e da presidente Dilma Rousseff na campanha, especialmente no caso de Fernando Haddad, foi fundamental para neutralizar um impacto ainda maior do mensalão na disputa eleitoral.
"[A participação] foi fundamental para contra-arrestar essa influência muito negativa, muito pesada, quase que massacrante, que veio nos últimos dias da campanha, com o uso intensivo nas inserções daquela história do mensalão. É provável que nós tenhamos perdido votos ali, mas que não foram suficientes para tirar, por outro lado, aquilo que nós agregamos com essa forte presença do Lula e da presidente Dilma", afirmou Gilberto Carvalho.
O ministro também manifestou preocupação com o aumento significativo nos votos nulos e brancos em São Paulo, apesar da presença de Haddad, apresentado pelo PT como um candidato-novidade. Segundo ele, parte do aumento do voto nulo é fruto da "criminalização da política".
"Toda vez que você criminaliza a política, e você acha que ganha com isso, normalmente você acaba levando a um processo de desmobilização da consciência política, militante e votante. Toda vez que forças políticas apostaram na criminalização da política, ninguém ganhou isso. Recomenda a democracia que a gente faça todas as denúncias, faça todo o cuidado da ética, mas quando você tenta generalizar isso a um partido, a uma força política, não se ganha com isso, o que se ganha é esse tipo de reação, de protesto ou de afastamento da participação política", disse o ministro.
ALIANÇAS
A respeito da participação da presidente Dilma em palanques de aliados no segundo turno, Gilberto Carvalho disse que ela ainda não decidiu a quais cidades irá, e nem com que frequência. Segundo ele, a presidente manterá a postura do primeiro turno, de "muita cautela", para não melindrar partidos que compõem a base aliada do governo federal.
"Evidente que todo lugar onde o outro lado não tenha base aliada, ela estará mais livre. Mas ela não tomou decisão nenhuma ainda, vai analisar com cuidado", disse Carvalho.
Motivo de preocupação entre petistas, o bom desempenho do PSB e a consequente valorização do capital político do governador de Pernambuco e presidente nacional da legenda, Eduardo Campos, foi celebrado pelo ministro. "Nós temos que nos alegrar com o crescimento do PSB", disse.
Em relação à eleição paulistana, o ministro considerou normal um eventual apoio de Celso Russomanno (PRB) a Haddad, apesar da disputa entre os dois no primeiro turno. O partido é da base governista e tem o controle sobre o Ministério da Pesca, cujo titular é Marcelo Crivella (PRB-RJ).
"O segundo turno é para se avaliar agora quais são as melhores propostas, e as forças políticas se rearticulam. Então, não seria nada estranho que o PRB viesse dar apoio ao Haddad. Se o Haddad tivesse sido ofensivo ao Russomanno, era diferente. Mas ele fez uma crítica objetiva e forte sobre uma proposta que era equivocada", disse.

Eduardo Campos elogia FHC


O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, elogiou nesta segunda-feira (8) o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e disse que seu governo "deixou um legado que foi importante para o Brasil, inclusive para o êxito do governo Lula".
O afago de Campos vem um dia depois de FHC defender a aproximação dos tucanos com os socialistas para as eleições de 2014 e após declarações no mesmo sentido feitas pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Cotado para a sucessão presidencial, o governador disse que os dois partidos têm posições divergentes no plano nacional, mas que isso não impede que o PSB reconheça o papel que o PSDB teve na vida pública nacional.
"Posso falar da estabilidade econômica, que houve avanços importantes na educação, como a universalização do acesso ao ensino, uma série de questões que, no calor da disputa, a velha política não permitiu que houvesse esse reconhecimento", afirmou.
Campos lembrou que os dois partidos mantêm alianças pontuais desde o processo de redemocratização e disse que, "ao contrário de outras forças que estão na base de sustentação da presidenta Dilma", o PSDB "esteve conosco num momento decisivo da vida brasileira, que era vencer o arbítrio, construir democracia e liberdade".
Aliado do PT no plano nacional, o governador afirmou que seu partido não vai "importar a polaridade que muitas vezes é própria da realidade de São Paulo, para levá-la a todos os Estados como se fosse uma verdade absoluta".
Mas, em São Paulo, onde PT e PSDB são adversários no segundo turno da eleição municipal, Campos disse que colocará à disposição do petista Fernando Haddad "todos os quadros" do seu partido para "ajudá-lo a vencer no próximo dia 28."

PT quer usar eleição para abafar mensalão


Em seu primeiro dia de campanha no segundo turno, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, acusou o PT, partido de seu rival, Fernando Haddad, de usar a disputa na cidade para abafar o julgamento do mensalão.
"O que eles querem é usar a eleição nacionalmente para abafar o mensalão", disse

"É apropriada a discussão sobre vida pública, probidade, honestidade, time", concluiu.
Ontem o tucano também citou o mensalão em seu primeiro discurso após o resultado das urnas.
A fala deste segunda-feira (8) é uma resposta à Haddad, que disse que a eleição paulistana era nacionalizada.
Serra disse hoje que pretende discutir propostas e biografias. "Agora, do PT não sei. Eles têm tradição em baixaria."
O tucano e o petista foram os candidatos mais votados em São Paulo e se enfrentarão no segundo turno das eleições.
Após a apuração total das urnas, Serra obteve 30,75% dos votos válidos, contra 28,98% de Haddad.
Celso Russomanno (PRB) ficou em terceiro lugar, com 21,6% dos votos, seguido por Gabriel Chalita (PMDB), com 13,6%.

Com apoio de Aécio, Lacerda é reeleito

Com a reeleição em primeiro turno de seu aliado, o prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) com 52,69% dos votos válidos (676.215 votos), o senador e provável candidato do PSDB à Presidência em 2014, Aécio Neves (PSDB-MG), impôs neste domingo, 7, uma dura derrota à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois se engajaram na campanha do petista Patrus Ananias, que recebeu 40,8% (523.645 votos) da votação, e viram o PT ser desalojado da prefeitura da capital mineira pela primeira vez em 20 anos. Apesar do clima de euforia - o governador Antonio Anastasia chegou a proclamar "Aécio presidente em 2014" -, o senador procurou ser mais contido.

Aécio foi o principal fiador de Lacerda no racha entre PSB e PT ocorrido em junho passado e articulou pessoalmente e por meio de aliados a composição da coligação em torno do prefeito, formada por 19 partidos - 16 deles integrantes da base do governo da presidente Dilma.
A derrota em primeiro turno foi um baque para o PT. A própria Dilma entrou na eleição, assim como Lula, negociando a formação da coligação e da chapa de Patrus, que reproduziu a aliança nacional, com o peemedebista Aloísio Vasconcellos de vice. Os dois principais líderes petistas, contudo, não conseguiram reverter a vantagem de Lacerda.
A vitória de Lacerda (e Aécio) teve algum caráter dramático. Depois de liderar por ampla margem a campanha eleitoral na capital mineira, o socialista viu sua vantagem sobre Patrus se estreitar na última semana, a ponto de a possibilidade de vitória no primeiro turno parecer ameaçada. A pesquisa de boca de urna do Ibope, que o apontou com 52% dos votos válidos, divulgada após o encerramento da votação, não foi suficiente para tranquilizá-lo, já que a vantagem estava dentro da margem de erro e poderia não existir. Após algumas horas de espera festiva e tensa, porém, veio a confirmação da vitória, por volta das 20h.
"Viva a vitória! Viva Belo Horizonte! Viva a verdade!", bradou Lacerda, em rápido comício para seus apoiadores, improvisado em um carro de som em frente ao comitê central da campanha, no bairro Gutierrez. "Minas jamais se curva, ao contrário, Minas se engrandece pelo embate", discursou Aécio após a proclamação da vitória. Com a reeleição, o nome de Lacerda passa a ser o mais cotado para a disputa pelo governo mineiro em 2014 com apoio do senador tucano, já que o PSDB-MG não conta com nenhuma opção considerada "natural".

PSB é partido que mais cresce

Partido do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, conquistou cerca de 100 prefeituras a mais que em 2008

O PSB foi o partido que mais cresceu nestas eleições municipais. O partido comandado pelo governador Eduardo Campos (Pernambuco) elegeu mais de 100 prefeitos além do que tinha eleito em 2008. Seus novos prefeitos vão comandar o dobro de eleitores que foram eleitos para comandar há quatro anos. É o maior crescimento absoluto e proporcional entre todos os partidos. O PSB ganhou mais no Nordeste e em Minas Gerais.
Além do PSB, só um grande partido elevou seu número de prefeitos eleitos em relação ao que conquistou em 2008: o PT elegeu 39 a mais. Suas novas prefeituras foram conquistadas principalmente no Rio Grande do Sul, no Paraná, em Santa Catarina, no Ceará e na Bahia.

Serra ironiza slogan de Haddad

Tucano vai adotar discurso baseado na ética no 2ª turno para ligar petistas a casos de corrupção


No primeiro dia de campanha do 2º turno da eleição municipal de São Paulo, o candidato do PSDB, José Serra, manteve seu foco sobre o julgamento do mensalão e tentou derrubar o slogan de seu adversário na disputa, Fernando Haddad (PT). Em referência indireta ao mote do "novo" adotado pela campanha petista, Serra disse em entrevista à rádio Jovem Pan que a "grande novidade" do País é a punição aos políticos acusados de corrupção.


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Defesa faz último apelo por absolvição de Dirceu

Em memorial ao STF, advogado diz que ex-ministro não pode ser condenado por atos inerentes à chefia da Casa Civil

04 de outubro de 2012 | 13h 49
 
Fausto Macedo e Vera Rosa - O Estado de S. Paulo
No último memorial em defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o advogado José Luiz Oliveira Lima faz um apelo contundente pela absolvição do petista ao Supremo Tribunal Federal (STF), que está julgando o processo do mensalão. No documento, com onze folhas, o advogado sustenta que Dirceu nunca manteve encontros clandestinos, "não sendo plausível a criminalização de atos próprios ao exercício do cargo de ministro da Casa Civil".

O relator do mensalão no Supremo, Joaquim Barbosa votou ontem pela condenação de Dirceu por crime de corrupção ativa e o chamou de "mentor" do esquema de pagamento de parlamentares para garantir a aprovação de projetos do governo Lula.
Para Oliveira Lima, o voto do relator "atenuou a inegável intenção do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) em prejudicar José Dirceu". No memorial, o advogado diz ainda que Jefferson - o delator do esquema de compra de votos no Congresso - "somente criou suas denúncias contra Dirceu após ser flagrado em episódio de corrupção nos Correios".
O advogado nega, mais uma vez, a existência de vínculo entre Dirceu e o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza - apontado como o operador do mensalão. "O voto do Exmo. Relator deu especial destaque ao fato de representantes de bancos e empresas terem afirmado que Marcos Valério fez o pedido de audiência com o ex-ministro da Casa Civil. Todavia, não era o próprio ministro da Casa Civil quem recebia as pessoas interessadas em solicitar o agendamento de audiências", insiste Oliveira Lima.
Na tentativa de absolver Dirceu, o advogado alegou que o então chefe da Casa Civil "não tinha contato direto e nem mesmo era informado da identidade do portador do pedido de reunião". Logo depois, fez um apelo para que as "inúmeras provas" nos autos sejam consideradas e adequadamente valorizadas.
"Ao contrário do que foi consignado no voto do Exmo. Relator, as reuniões (na Casa Civil) não se revestem de caráter clandestino; ao revés, foram registradas na agenda oficial do ex-ministro. Se os representantes dos bancos e empresas decidiram levar nas audiências Marcos Valério ou Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT e também réu no processo), seja como mero acompanhantes ou assessores, tal fato não é de responsabilidade de José Dirceu", argumentou.
Oliveira Lima destacou, no memorial, que o Supremo não pode concluir que Dirceu é o "mandante" do esquema de compra de apoio parlamentar no Congresso sem prova nos autos e apenas por ter se reunido com parlamentares já condenados por corrupção passiva.
"Não há nada de anormal nestas reuniões e diversas testemunhas ouvidas nesta Ação Penal reforçam isso. Todos os corréus -- menos Jefferson, pelos motivos já expostos -- afirmam que estas audiências não envolviam o debate de questões financeiras", ressaltou Oliveira Lima. O advogado disse, ainda, que o interlocutor do governo na Câmara, na época da reforma previdenciária, era o então ministro da Previdência, Ricardo Berzoini. Oliveira Lima sustentou, também, que na reforma tributária as negociações foram conduzidas essencialmente pelo Ministério da Fazenda, na época comandado por Antonio Palocci.

"O então ministro da Fazenda confirmou ter participado diretamente das negociações da reforma tributária, acrescentando que 'a articulação dela envolveu diversas reuniões do presidente da República com governadores de Estado e partidos políticos", assinalou Oliveira Lima, citando trecho de depoimento de Palocci no processo.

Julgamento do mensalão

Revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, lê voto sobre a participação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu no esquema; na sequência, Joaquim Barbosa fará réplica de seu voto

AO VIVO: Revisor vota sobre participação de Dirceu no mensalão

O Estado de S.Paulo
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento do mensalão com o voto do revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, sobre o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, suposto chefe do esquema. Após Lewandowski, o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa fará uma réplica e só então os demais ministros começam a votar.
Na sessão da quarta-feira, 3, Barbosa condenou o chamado “núcleo político” do esquema de compra de apoio no Congresso durante o governo Lula. Lewandowski já começou a leitura do seu voto nessa quarta e divergiu de Barbosa em alguns pontos. O relator, por exemplo, entendeu não haver provas para condenar o ex-presidente do PT José Genoino e votou por sua absolvição. A expectativa é que ele também absolva Dirceu.
Em seu voto, Barbosa afirmou que Dirceu controlava o esquema e negociava os empréstimos bancários fraudulentos que alimentaram o mensalão com as diretorias do BMG e do Banco Rural e acertava com os líderes partidários a distribuição do dinheiro. Para sustentar a acusação, o ministro levou em consideração, entre outros argumentos, a relação entre Dirceu com o empresário Marcos Valério e com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, apontados como operadores do mensalão.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012